sexta-feira, 14 de março de 2008

DIABETES e a HIPERTENSÃO ARTERIAL


“A diabetes é uma doença crónica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue. À quantidade de glucose no sangue, chama-se glicemia.
Ao aumento da glicemia, chama-se: hiperglicemia. A Diabetes é uma situação muito frequente na nossa sociedade e a sua frequência aumenta muito com a idade, atingindo os 2 sexos. Em Portugal, calcula-se que existam entre 400 a 500 mil pessoas com Diabetes.”

Fonte: Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal


Nas pessoas com Diabetes é igualmente importante a vigilância da tensão arterial como a vigilância do açúcar no sangue (glicemia).
Se a tensão arterial máxima igual ou superior a 140 mm/hg e a tensão arterial mínima igual ou superior a 90 mm/hg, fala-se de HIPERTENSÃO ARTERIAL (HTA).
Fonte: Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal

Factores de risco:


"As pessoas que têm familiares com diabetes;
Os obesos ou todos os que se deixam engordar, sobretudo na “barriga”;
Quem tem a tensão arterial alta ou níveis elevados no sangue de colesterol;
As mulheres que tiveram diabetes na gravidez ou filhos com um peso à nascença igual ou superior a 4 Kgs;
Os doentes com doenças do pâncreas ou doenças endócrinas”

Fonte: www.medicosdeportugal.iol.pt



Possíveis sintomas:


Adultos
Urinar em grande quantidade e com muita frequência, particularmente durante a noite;
Sede constante e intensa;
Fome constante e difícil de saciar;
Sensação de boca seca (xerostomia);
Fadiga (cansaço);
Prurido (comichão) no corpo, nomeadamente nos órgãos genitais;
Visão turva.


Crianças e jovens
Urinar muito;
Ter muita sede;
Emagrecer rapidamente;
Grande fadiga com dores musculares;
Dores de cabeça, náuseas e vómitos.


Fonte: Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal




Factores que favorecem o aumento da tensão arterial:

Excesso de peso;
Ausência de exercício físico;
Stress;
Excesso de sal;
Excesso de cafés;
Excesso de álcool;
Tabaco;

Pode ser Diabético:


Se tiver uma glicemia ocasional de 200 mg/dl ou superior com sintomas;
Se tiver uma glicemia em jejum, de 126 mg/dl ou superior em duas ocasiões separadas por um curto espaço de tempo.
O Valor normal de Glicemia em jejum deve ser inferior a 110 mg/dl
Tão simples…um instante para cuidar da nossa Saúde!



Hipoglicémia! O que é?


Descida do nível de açúcar no sangue, para um nível inferior ou igual a 70 mg\dl.

As causas mais frequentes da hipoglicémia:


Atraso ou falha de uma refeição;
Refeição pobre em hidratos de carbono;
Vómitos;
Insulina em excesso (administração de uma dose excessiva de insulina);
Má técnica de administração da insulina;
Ingestão alcoólica abundante com pequena ingestão alimentar;
Férias ou fim de semana, em que a actividade física aumenta, o stress diminui e o horário das refeições é alterado.

Sintomas de hipoglicémia


Irritabilidade;
Dificuldade de concentração;
Bocejos frequentes;
Agressividade;
Alterações da consciência;
Coma

As hipoglicémias nocturnas são mais difíceis de detectar, e podem manifestar-se apenas por suores nocturnos, pesadelos e dores de cabeça matinais.



PREVENÇÃO


1º Prevenir as hipoglicémias;
2º Efectuar de forma sistemática a avaliação das glicemias capilares ao longo do dia.
3ºFraccionamento alimentar, com ingestão de hidratos de carbono em todas as refeições.
4º Ajustar as doses de insulina às necessidade alimentares e de exercício físico.
5º Variar correctamente os locais de administração de insulina.
6º Trazer sempre consigo a sua identificação de pessoa com diabetes e trazer 2 a 3 pacotes de açúcar.





Como tratar uma HIPOGLICÉMIA MODERADA?


1. Ingerir cerca de 10 a 15gr de hidratos de carbono de acção rápida (açúcar diluído em água, ou sumo de fruta com açúcar) mas se a hipoglicémia surgiu após a injecção de insulina de acção rápida, de exercício físico intenso, falha de refeição, ou se valores de glicemia forem inferiores de 50mg/dl, exige a toma de mais de 10 a 15gr de açúcar.


2. Repetir a determinação da glicemia capilar, 3 a 5 minutos após a ingestão, para verificar se os valores já se encontram a subir.


3. Caso os sintomas persistam ou os valores não tenham normalizado, repetir o passo 1 até estabilizar a glicemia.


4. Após se restabelecer os valores da glicémia, devem ser ingeridos hidratos de carbono de absorção lenta (pão de mistura, bolachas de água e sal ou integrais, ou tostas).

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